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Preços do etanol variam até 9,2% no Estado

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Redução no preço do etanol nas usinas produtoras chega ao consumidor final em Mato Grosso, onde o litro apresentou queda de 12 centavos em abril, quando comparado ao mês anterior, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Até o último sábado, a pesquisa apontou preço médio de R$ 2,54 em Mato Grosso, valor abaixo do registrado em 11 de março, com R$ 2,66.

Apesar da redução, a variação de preço do etanol chega a 9,28% nos postos da Capital, onde o combustível é encontrado por R$ 2,37 até R$ 2,59. A diminuição no preço foi puxada pela produção de cana-de-açúcar, que agora está no período de colheita, além da baixa no consumo de combustível, segundo entidade do setor produtivo. O preço do produto nas usinas vem caindo há cerca de 5 semanas, afirma o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos.

No levantamento realizado pela entidade, o litro do etanol hidratado custava R$ 1,85 nas usinas de Mato Grosso em 13 de abril. O valor representa redução de 6,57% em relação ao preço médio do mês anterior, de R$ 1,98 em 10 de março. “O preço caiu na usina e vem caindo há cerca de 5 semanas. E essa redução tem chegado aos postos para o consumidor. Fevereiro foi um mês muito ruim de vendas, que apresentou queda na indústria sucroalcooleira e isso também tem influenciado no preço final”, explica o diretor.

A respeito da variação no preço do combustível na Capital, Santos aponta que cada posto tem seus custos operacionais e tem que levar em consideração as circunstâncias do mercado. “Apesar da variação, o etanol ainda é mais vantajoso que a gasolina. Com R$ 50 a mais para abastecer com a gasolina, o consumidor já consegue pagar o pão de cada dia”, argumenta.

Nelson Soares, do Sindicato das Revendas de Combustíveis (Sindipetróleo) acredita que a redução foi provocada pelo período da safra. “De dezembro a março o preço sobe mesmo e em abril começa a redução devido à colheita da cana”, explica. “Mesmo com a redução de consumo, o Brasil ainda teve que importar o etanol no ano passado. Mato Grosso exporta, então isso influencia no preço final também”. E o consumidor comemora a queda no preço, que ajuda a economizar para custear outros bens. “O valor está razoável porque a queda ainda é pequena”, considera o médico Antônio Catauli, 65.

O funcionário público Michel Muniz, 34, argumenta que o preço poderia ser menor. “Levando em consideração que Mato Grosso produz cana-de-açúcar, o preço do combustível poderia ser menor”.

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