O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que, com a semeadura da soja finalizada com antecedência em relação à média histórica, é esperado que apenas 8,03% dos 6,23 milhões de hectares destinados ao milho em Mato Grosso, sejam semeados fora da janela ideal.
Este cenário junto as previsões de volumes de chuva acima da média dos últimos anos para janeiro e fevereiro são fatores positivos para a produtividade e produção da cultura, sendo esperados resultados de 106,35 saca/hectare e 36,65 milhões de toneladas, respectivamente. Por outro lado, mesmo com a expectativa de maior oferta ante a safra 2020/21, o preço do cereal pode se manter em altos patamares devido a manutenção do valor do dólar e a demanda aquecida pelo milho”, expõe o instituto.
“Para se ter ideia, é previsto que na safra 2021/22 as exportações do Estado e o consumo em Mato Grosso ampliem em 42,51% e 4,35% ante a temporada passada. Por fim, um ponto de atenção para a safra é o aumento no custo de produção, que pode afetar a rentabilidade dos produtores que ainda não garantiram seus insumos”, conclui.