O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária informou que o atraso na semeadura da soja, devido à seca registrada no início dos trabalhos, ano passado, está sendo sentido na colheita da oleaginosa (que está em torno de 7% do total), além das chuvas nas últimas semanas que tem impedindo o avanço do trabalho das colheitadeiras. “Esses fatores têm afetado diretamente o avançar lento da semeadura de milho no Estado, já que os produtores precisam liberar áreas, ocupadas por soja, para iniciar o cultivo do cereal”, aponta
“Esse atraso pode comprometer a semeadura do grão dentro da janela ideal para o cultivo, trazendo incertezas para safra. Cabe ressaltar que os produtores estão com os insumos, em grande parte, já comprados e o preço do grão em altos patamares mantém o cultivo interessante.”, analisa o IMEA, no boletim do milho divulgado na última segunda-feira.
“Assim, o instituto mantém as estimativas de safra conforme o último relatório, com projeção de crescimento de 5,03% na área, totalizando 5,69 milhões de hectares, produtividade de 106,28 sacas por hectare e produção de 36,29 milhões de toneladas para Mato Grosso”.