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Pasto rotacionado irrigado vai triplicar a produção de leite em propriedade de Mato Grosso

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No Sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado na Comunidade Córrego do Ouro, no município de Rio Branco (356 km a Oeste de Cuiabá), na propriedade dos produtores Divaldo Rufino da Silva e de seu filho, Adauto de Oliveira Silva foi implantado o pasto rotacionado com irrigação. Com isso, a produção que era de 150 litros de leite por dia passou para 230 litros. E no mês de abril poderá triplicar a produção para 500 litros de leite por dia.

Com um plantel de 90 cabeças de gado da raça girolando e cruzado, o técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), José Ronison Faria, explica que na área de 25 hectares os produtores mantinham 30 matrizes e 30 bezerros, e hoje numa área de cinco hectares foi montado o pasto rotacionado irrigado contendo 27 piquetes. Conforme o técnico, cada matriz ocupa uma área de 70 metros quadrados e o gado fica apenas um dia por piquete.

Antes da implantação do sistema de pasto irrigado, os produtores gastavam R$ 3.250 por mês, com ração e aluguel do pasto para terceiros. Nesse período a produção era de 150 litros de leite dia e eles faturavam em torno de R$ 4.140 por mês com a venda do leite para o laticínio de Araputanga. De acordo com José Ronison, hoje a situação é diferente, estão economizando com ração e com o aluguel do pasto e vão chegar a produção de 500 litros com um faturamento mensal de R$ 13,8 mil.

A conta de energia elétrica no sítio era de R$ 300 por mês, com as alterações e equipamento de irrigação o preço atinge os R$ 900. “Nosso objetivo é melhorar a produção dos animais, garantir pastagem de qualidade e como conseqüência, garantir lucro e renda para a família que vive do seu trabalho no campo. Agora o produtor poderá expandir o número de animais e produzir muito mais leite”, enfatiza.

O sistema de pastagem irrigado faz com que o pasto produza o ano todo com qualidade e alta produtividade. O investimento com o sistema de irrigação por aspersão no Sítio Nossa Senhora Aparecida custou R$ 95 mil. Conforme o técnico, esse investimento garante uma produção de leite permanente e ele explica, hoje com 90 bovinos leiteiro na propriedade, onde já possuía curral, resfriador com capacidade para mil litros e ordenhadeira mecânica ficou mais fácil para os produtores.

Outro fator importante é aumentar a produção de leite de cada animal. Os produtores Divaldo e Adauto utilizam para inseminação touros de qualidade. Antes da implantação do sistema de pastejo irrigado, as matrizes produziam em média sete litros de leite/dia, atualmente com melhoramento genético em torno de 15 litros/leite/dia. Esse trabalho para ampliação da produção de leite começou em abril de 2017 e foi implantado em setembro. O projeto foi elaborado pelo engenheiro agrônomo da Empaer, Ademar Okada e o técnico José Ronison.

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