A paridade de exportação do milho mato-grossense para julho do ano que vem recuou 2,7% no mês passado fechando a uma média de R$ 21,83/saca. Apesar de o dólar ter se recuperado em 0,80% nesse período, diante das perspectivas quanto à taxa de juros do FED norte-americano, a cotação do cereal na bolsa de Chicago caiu 0,41%, ainda pressiona da pela ampla oferta do grão na safra dos Estados Unidos e dos embates comerciais com a China.
Por sua vez, o prêmio de exportação no porto de Paranaguá passou de uma média de US$ 0,30/bu, no mês de outubro deste ano, para US$ 0,25/bu em nov/18, colaborando para uma queda mais acentuada da paridade. Além de os fatores externos estarem pressionando o preço do cereal mato-grossense para o próximo ano, no mercado interno, a perspectiva de uma ampla janela de semeadura de milho em grande parte do país continua sendo um fator de tensão sobre os preços e exige atenção na realização de novos negócio, informa o IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária em seu boletim divulgado ontem.
O preço disponível do milho em Mato Grosso finalizou a semana passada com alta de 3,72% e cotação média de R$20,04/sc,
sob influência, sobretudo, do dólar e da demanda no mercado interno.