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Oferta e demanda do milho precisarão de ajuste na próxima safra, diz estudo

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Do ponto de vista da rentabilidade e liquidez de mercado, a soja será a cultura em destaque na safra 2017/2018. Em Mato Grosso, as lavouras renderam 31,229 milhões de toneladas no último ciclo agrícola, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A entidade vinculada à Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) estima a colheita total de 30,580 milhões (t) de soja na safra atual.

Já para o milho, devido à produção recorde na temporada 2016/2017 – quando foram colhidas em Mato Grosso 30,451 milhões/t -, há necessidade de ajuste na oferta e demanda. É o que aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio do estudo “Perspectivas para a Agropecuária, safra 2017/2018”, divulgado nesta quarta-feira. Na safra anterior, Mato Grosso colheu 19,097 milhões (t) de milho.

De um ano para o outro, a oferta estadual expandiu em 59,4%, pelos cálculos do Imea. “Acho que não tem perspectiva de melhora de preço nem para soja e nem para o milho, no momento. O milho, absolutamente, não deixa margem de lucro se não tiver apoio à comercialização”, comenta o vice-presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Elso Pozzobon.

O fator positivo e que pode influenciar no mercado, segundo ele, é que a oferta de soja será igual ou melhor e a demanda mundial segue crescente. Outras culturas avaliadas pela Conab e mantidas em Mato Grosso são a do algodão, arroz e feijão. As perspectivas, feitas anualmente, são elaboradas a partir de estatísticas que observam aspectos econômicos, tecnológicos e produtivos, além dos cenários interno e externo, preços, oferta e demanda.

Para o algodão, os técnicos da Companhia apresentam cenário que estimula alta na área plantada, com aumento de 2,4% nesta temporada, para 626,579 mil hectares plantados, ante 612,029 mil (ha) na última. Com a colheita concluída este mês são esperadas 1,032 milhão (t) de pluma, ante 876,806 mil (t) safra 2016/2017.

No caso do arroz, apesar da atual desvalorização dos preços locais, espera-se um aquecimento das cotações neste 2º semestre e na entrada da próxima safra, em março de 2018. Para o mercado do feijão, marcado por expressiva oscilação de preços, os analistas da Conab constatam que os produtores que antecipam o plantio obtém melhor cotação nas vendas.

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