PUBLICIDADE

Novas regras da Previdência penalizam homem do campo, afirma deputado

PUBLICIDADE

|2460|

O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), criticou duramente o novo regime da aposentadoria rural, inserido na proposta de reforma da Previdência, apresentada pelo Palácio do Planalto. Segundo ele, a medida causará forte impacto na vida do agricultor familiar, submetido na maioria das vezes, a um trabalho duro e exposto a intempéries.

“A nova proposta prevê uma contribuição obrigatória, de que forma o trabalhador do campo que sobrevive apenas da plantação poderá pagar regularmente a previdência? Todos sabemos que as pessoas que trabalham na roça não recebem todo mês, há um tempo específico para arar a terra e para colher,” indagou.

O parlamentar mato-grossense considerou ainda a vida difícil de milhares de trabalhadores do campo de todo Brasil. “Sou filho de pequeno agricultor, sei das inúmeras dificuldades porque vivi isso na pele; na maioria das vezes, sobrevivendo com um mínimo de recurso; asseguro que é uma vida sofrida, trabalhando debaixo de chuva e do sol forte e, renegado ao envelhecimento precoce”, disse ele.

Fonseca destacou que a retirada dos direitos implicaria no êxodo rural e pobreza extrema no campo. “O novo texto é desumano e agressivo, a comunidade rural não aguentará esse forte impacto, a maioria começa a trabalhar muito cedo, não deve-se cometer tamanha injustiça”.

Conforme o texto apresentado pelo governo federal, o homem e a mulher só poderá se aposentar aos 65 anos e tempo mínimo de contribuição de 25 anos. De acordo com a regra em vigência, o homem se aposenta com salário mínimo aos 60 e as mulheres aos 55 anos de idade.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Indea confirma 22º caso de raiva bovina no ano em Mato Grosso

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea)...

Preço do boi gordo em Mato Grosso sobe 1,3%

Com a demanda aquecida em Mato Grosso, o boi...
PUBLICIDADE