Atualmente secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e considerado o “braço direito” do titular da Pastas, Blairo Maggi (PP), o coronel Eumar Novacki afirma “não fugir da missão”, caso seja indicado para substituir o senador licenciado quando este retornar para o Senado para concorrer à reeleição.
“Para uma posição como essa, há três fatores que precisam estar alinhados: primeiro, é o apoio do setor, isso, obviamente, estamos construindo; depois, o apoio do partido, que também temos aberto o diálogo; e, por último e mais importante, o presidente Michel Temer (MDB) precisa querer”, pondera Novacki.
Blairo Maggi deve deixar o Ministério no final de março, data limite para aqueles que ocupam cargos no Executivo se desincompatibilizarem para disputar as eleições de outubro. No total, pelo menos 17, dos 28 ministros do governo Temer devem concorrer à reeleição de seus respectivos cargos no Legislativo, seja de deputado federal ou senador.
O empresário assumiu a Pasta em maio de 2016 e enfrentou algumas crises. A mais recente delas foi a operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal. Houve ainda o baque na pecuária após as delações dos irmãos Batista, do Grupo JSB, alvos da operação Lava Jato.
“Nós vamos continuar trabalhando enquanto estivermos lá e sabemos a importância do setor para o país. Acho que é um cargo muito importante, mas não sou que eu me coloco lá e, sim, os líderes”, completa Novacki.
Com a troca de ministros, Mato Grosso pode passar a ocupar duas cadeiras no governo federal. Isso se Novacki realmente assumir o ministério da Agricultura e o senador Wellington Fagundes (PR) for, de fato, indicado e aceitar a vaga de ministro dos Transportes.