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Mato Grosso será pioneiro em produção de etanol de milho

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No último dia da visita técnica, nesta sexta-feira, ao estado de Iowa, nos Estados Unidos, o governador Pedro Taques e a comitiva mato-grossense visitaram a planta de etanol e milho da Summit Agricultural Group, empresa responsável pelo investimento de R$ 400 milhões da Fiagril & Summit (F&S Agrisolutions), na cidade de Lucas do Rio Verde.

Na ocasião o governador, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk e o diretor executivo do Grupo Summit, Bruce Rastetter, discutiram a importância da nova planta, que será inaugurada no dia 11 de agosto.

“É uma planta que, inicialmente, irá consumir 500 mil toneladas de milho por ano, mas já está pronta para ser duplicada e passar a consumir um milhão de toneladas por ano, transformando isso em etanol. São 220 milhões de litros de etanol na primeira fase, por ano”, explica Ricardo.

Além do etanol, a empresa irá gerar energia, que será vendida para rede, e irá aproveitar a biomassa. Eles também fabricarão DDG, um subproduto do milho muito rico em proteína, que será vendido para alimentação animal, especialmente de suínos e bovinos.

O governador Pedro Taques ressalta a importância da verticalização e industrialização da produção de etanol, além do uso de tecnologia de ponta, como a parceria entre a empresa mato-grossense e a americana. “Mato Grosso está pronto para isso. Queremos atrair cada vez mais investidores e potencializar a economia e aptidões do Estado”, explicou Taques.

A parceria com e empresa americana traz à Mato Grosso a primeira indústria do Brasil a operar exclusivamente com milho, abrindo assim o processo de industrialização do milho mato-grossense.

Segundo Tomczyk, esse ano o estado deve produzir cerca de 30 milhões de toneladas, dos quais apenas 3 milhões são consumidos em Mato Grosso. Com a abertura da nova indústria haverá aumento imediato no consumo, o que poderá, segundo Ricardo, incentivar a abertura de outros investidores em novas plantas no estado por conta da grande produção. “Tudo isso se transforma em renda, em emprego e também em desenvolvimento para o Estado”, pontua ele.

O projeto de US$ 115 milhões e deverá criar muitos empregos. “Há uma estrutura financeira que está bancando este investimento com a captação de investidores dos Estados Unidos, juntando com a expertise da Fiagril na região, de onde saiu a F&S, um empreendimento conjunto entre as duas empresas”, explicou o secretário.

Para o diretor executivo da Summit, Bruce Rastetter, a indústria irá ajudar a compensar a crescente demanda de etanol do país que não pode ser atendida pela atual produção de etanol de cana de açúcar. “Além disso, introduzirá na região produtos derivados do milho ricos em fibras e proteínas que servirão como alimentos de alto valor agregado para a indústria pecuária brasileira”.

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