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Mapa divulga nova lista de prioridades para registro de defensivos

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a nova lista de Prioridades para o Registro de Defensivos Químicos para as lavouras brasileiras, no âmbito da Portaria 163/15. Na pauta, 53 produtos e tecnologias voltados à sanidade dos vegetais, ranqueados como os de maior demanda de celeridade nos processos de análise técnica, uma vez que se mostram potencialmente mais eficientes para o controle fitossanitário das pragas definidas pelo Ministério como as de maior risco à culturas agrícolas nacionais: bicudo do algodoeiro, ferrugem da soja, mofo branco, lagarta helicoverpa, mosca branca, nematoides e ervas daninhas resistentes.

As prioridades foram estabelecidas com o apoio das entidades representativas do setor algodoeiro, através da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja), que formaram um grupo de trabalho para esta finalidade. A lista divulgada em março de 2016 ainda está valendo, mas os produtores consideram que, embora vasta, ela não atendia às necessidades reais dos agricultores.

“Essa nova relação do Mapa é de grande relevância para os cotonicultores, na medida em que, ao eleger prioridades, evita o dispêndio de tempo. As pragas elencadas como prioritárias, mais que ameaçar a sustentabilidade do produtor rural, põem em risco a economia nacional”, pondera o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Ele cita o grande poder destrutivo do bicudo do algodoeiro que, se não controlado adequadamente, pode acarretar perdas totais nas lavouras de algodão. Da mesma forma, a lagarta helicoverpa, cujo recente aparecimento trouxe prejuízos bilionários ao setor.

“O plano de manejo de pragas e ervas daninhas demanda um leque variado de produtos para evitar a resistência causada pelo uso intensivo e prolongado dos mesmos princípios ativos. A diversificação de defensivos no mercado também proporciona um natural ajuste de preços, com redução no valor desses insumos, diminuindo o custo de produção e beneficiando todas as cadeias produtivas”, conclui Arlindo Moura.

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