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Mais entidades repudiam projeto que restringe consumo de carne no Estado de São Paulo

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Mais entidades emitiram notas de repúdio contra o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, que institui a “Segunda sem Carne”, restringindo a comercialização e o consumo de carne bovina no Estado às segundas-feiras. O referido projeto, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PSC), foi aprovado durante sessão extraordinária realizada na madrugada de quinta-feira.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a aprovação “projeto atropela a Constituição e os direitos de mais de 40 milhões de cidadãos que hoje residem no Estado de São Paulo. Além de gerar 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, a cadeia produtiva de proteína animal constitui parte fundamental da garantia de segurança alimentar da população, com a oferta de alimentos de alta qualidade e de baixo custo, acessíveis às diversas classes sociais”.

Para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) “não cabe ao Estado ditar o que o cidadão deve consumir, nem interferir na ordem legal da economia por meio de artificialidade nas leis de mercado”. A entidade afirmou ainda que o “referido projeto, repleto de conceitos obsoletos e baseado em dogmas com afirmações inverídicas que ignoram a importância e os benefícios nutricionais da carne à saúde,” é inconstitucional.

Já a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) classificou a iniciativa como “demagógica , discriminatória e oportunista, vez que certamente o deputado atende a grupos interessados no boicote”. A instituição também destacou que o projeto “é uma aberração, fruto de uma mente alienada, totalmente alheia à realidade, quando afirma que a produção de carne bovina afeta o meio ambiente e a biodiversidade e que seu consumo está ligado à ocorrência de doenças do coração, câncer e diabetes”.

Conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) também se manifestou contra o projeto. Em nota, a entidade informou que considera a proposição “uma interferência direta à liberdade de consumo e de escolha individual do cidadão”, e que, se sancionada, “fere também a ordem econômica de mercado, regida pelo direito de produção, compra e venda de produtos lícitos no país”.

O projeto ainda depende de sanção do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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