PUBLICIDADE

Livro discute sustentabilidade no manejo florestal

PUBLICIDADE

Um livro criado com a finalidade de discutir os princípios de sustentabilidade do manejo florestal traz ao longo de 103 páginas um pouco da história dos Critérios e Indicadores (C&I), ferramentas internacionalmente utilizadas para diagnosticar o grau de uso e exploração de uma floresta. A publicação ainda sugere um exercício para estimar qual o nível e em que áreas o progresso do manejo em direção ao sustentável foram alcançados por meio do uso do C&I.

“Manejo Florestal na Amazônia Brasileira: Os Indicadores da Sustentabilidade” surgiu de uma tese de doutorado defendida em 2012 pelo engenheiro florestal e servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Marcos Antônio Camargo, e publicado este ano no site da Editora Appris.

Em sua abordagem, Marcos afirma que as atividades de exploração e os tratos silviculturais pós-exploratórios, como a condução da regeneração natural após as operações de derruba das árvores, o arraste das toras na floresta e a implantação de parcela permanente de monitoramento para medir e acompanhar a recuperação da vegetação no ambiente alterado deveriam ser monitoradas por um conjunto de critérios e indicadores de sustentabilidade, os quais precisariam estar previstos desde a elaboração do projeto.

Segundo o engenheiro, os C&I são desconhecidos por quase todos os atores que trabalham com o manejo e isso é prejudicial para o equilibro ambiental. “Se você não sabe medir, como sabe se é sustentável? ”, questiona o analista ambiental.

Usados para definir a melhor forma de manejo, esses instrumentos (C&I) consideram os aspectos ambientais, sociais e econômicos e suas interações para definir o grau de sustentabilidade alcançado pela atividade. Ele explica que o uso de coerente dessa ferramenta para avaliar a sustentabilidade do manejo florestal tem se tornado cada vez mais importante, sendo atualmente a estratégia utilizada pelas mais diversas instituições que pesquisam a sustentabilidade da atividade de manejo florestal em todo o mundo.

A obra não é direcionada somente para os engenheiros florestais, ela desperta também a curiosidade das pessoas que tem afinidade com o meio ambiente. “No livro eu pude escrever tudo aquilo que aprendi na academia e ao longo das minhas experiências profissionais. Nele falo sobre os desafios e os novos caminhos para um trabalho em prol do progresso florestal aliado ao meio ambiente”.

Como Mato Grosso possui 60% das suas florestas preservadas, é importante a capacitação constante dos profissionais que vão atuar no setor do manejo de floresta nativa, tendo em vista o potencial que a floresta em pé oferece à população. Quando bem realizado, o processo contribui com a qualidade da floresta aliada à sua exploração sustentável.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Exportações da soja de Mato Grosso tem forte queda em novembro

As exportações brasileiras de soja em novembro totalizaram 2,55...

Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta

As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato...

Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%

A comercialização da soja para a safra 2023/24 em...

Cotação do boi gordo em Mato Grosso cai 4,3%, diz IMEA

A demanda local pelo boi gordo ficou retraída, semana...
PUBLICIDADE