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O vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, recebeu, ontem à tarde, em Cuiabá, o novo chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do Pantanal, sediada em Mato Grosso do Sul, Jorge Antonio Ferreira. O encontro marcou a abertura de diálogo para o fortalecimento de incentivos a pesquisas voltadas à produção sustentável no Pantanal.
“Podemos ser gigantes na produção e também gigantes na preservação. O Pantanal é único, não conhece divisão territorial, é um patrimônio da humanidade. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul têm que ter esse elo e o respeito a esse bioma”, observou Fávaro, complementando que nesse intuito tem trabalhado para trazer o Instituto de Pesquisa do Pantanal (INPP) de forma oficial para o estado.
Esta medida é vista pelo chefe geral da Embrapa como positiva. “Toda competência que puder atuar dentro do Pantanal traz duas grandes aquisições. O conhecimento técnico específico, massa crítica para podermos discutir e analisar se realmente as nossas soluções são as melhores para a sociedade. Ter várias instituições estudando permite essa discussão e o complemento de competências”.
Antes da visita ao vice-governador e secretário da Sema, Jorge também esteve nas Secretarias de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Segundo ele, o objetivo é buscar alternativas para contribuir com o desenvolvimento da agricultura familiar no Pantanal e também para que ela possa se tornar uma fonte de alimentos para a escola e para a população da região da Baixada Cuiabana. “Na Sedec, pudemos discutir os primeiros passos para um convênio no qual a Secretaria, a Embrapa Pantanal e parceiros possam ter uma agenda comum para o desenvolvimento da região”.
O Instituto de Pesquisa do Pantanal (INPP) deve ser implementado de forma oficial em Mato Grosso na próxima semana. O trabalho de articulação é feito por Carlos Fávaro junto ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
O Instituto ainda é ligado à base avançada do Museu Paraense Emílio Goeldi, apesar de ter sede no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O INPP é um núcleo fundamental de formação de conhecimento científico e de estudo sobre a biodiversidade e a realidade sociocultural formada em meio a maior planície alagada do mundo.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: Só Notícias/arquivo)