Representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) se reuniram esta semana com servidores do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) para discutir as “Novas Estratégias de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso”.
Representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT) também participaram do encontro.
Na reunião foram debatidas as ações conjuntas que devem ser realizadas pelas entidades já no primeiro semestre de 2018. O vice-presidente da Famato Francisco Olavo Pugliesi de Castro reforçou, mais uma vez, a importância desse trabalho em parceria com a iniciativa pública.
“A alta prevalência da brucelose pode causar muitos prejuízos para o produtor e até mesmo ao mercado. Nossa intenção é conscientizar o produtor da importância de combater essa zoonose e a conscientização só será completa com a participação de todos os elos”, informa o vice-presidente.
Um estudo feito pelo Mapa em 2014 mostrou que nas propriedades que possuem mais que 86 fêmeas bovinas acima de 24 meses a chance de haver brucelose é 2,15 vezes maior que nas demais propriedades. Em propriedades mistas e de corte essa chance aumenta para 2,95 e 3,26 respectivamente.
“Sabemos que onde a entrada de gado é maior, a chance de a doença chegar é mais elevada. Por isso, o trabalho que vamos desenvolver no ano que vem deverá ser focado nessas propriedades”, acrescenta Castro.
As ações conjuntas devem contar com palestras, cursos, reuniões e capacitações.