A falta de espaço nos armazéns de Mato Grosso continua influenciando na comercialização da soja. As vendas da safra 2021/22, mês passado, avançaram 3,41 pontos percentuais ante a maio, negociando 82,08% da produção. A evolução nas negociações só não foi maior devido ao recuo de 1,09% no preço médio da oleaginosa em jun-22, precificado em R$ 164,49/saca no Estado, pautado pela desvalorização da soja em Chicago (EUA).
Para a safra 2022/23, a comercialização praticamente não avançou no mês de jun-22, ampliação mensal de apenas 0,98 ponto percentual chegando a 25,35% da produção negociada. Os altos patamares dos fertilizantes (relação de troca desfavorável) e as incertezas quanto à produção ainda limitam o avanço das negociações, que apresentam atraso de
9,23 pontos percentuais ante a safra passada. No entanto, com o avanço do dólar no mês de junho, o preço médio da soja em Mato Grosso valorizou 1,07% no comparativo mensal, alcançando a média de R$ 153,51/saca.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal da soja, divulgado ontem à tarde.