Com exportações de US$ 2,919 bilhões e importações de US$ 2,799 bilhões a segunda semana de janeiro teve superávit de US$ 120 milhões. No acumulado do mês, as vendas ao exterior totalizaram US$ 5,939 bilhões e as compras externas foram de US$ 5,598 bilhões, com saldo positivo de US$ 341 milhões.
Na segunda semana, a média das exportações chegou a US$ 583,9 milhões, o que significou uma queda de 3,3% em relação à média de US$ 603,9 milhões registrada na primeira semana de janeiro. O motivo foram as quedas nas exportações de produtos semimanufaturados (-34,7%, em razão de açúcar em bruto, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas e ferro fundido bruto) e de produtos manufaturados (-3,1%, em função, principalmente, de produtos laminados de ferro e aço, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, veículos de carga, hidrocarbonetos e derivados halogenados). Já as vendas de produtos básicos cresceram 12,8%, por conta de petróleo em bruto, café em grão, soja em grão, minérios de ferro, trigo em grão.
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana de janeiro deste ano (US$ 593,9 milhões) com a média de janeiro do ano passado (US$ 561,9 milhões), houve crescimento de 5,7%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+25,1%, por conta de açúcar em bruto, produtos semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, óleo de soja em bruto e ouro em formas semimanufaturadas) e de produtos básicos (+3,2%, por conta, principalmente, de minério de ferro, minério de manganês, farelo de soja, carnes suína e de frango, soja em grão, café em grão).
No período em análise, houve uma pequena queda na venda de manufaturados (-0,2%,por conta de aviões, tubos flexíveis de ferro e aço, aquecedor, secador ou trocador de calor, suco de laranja congelado, tubos de ferro fundido de ferro e aço). Em relação ao mês anterior (dezembro de 2016), houve queda de 18%, causada por manufaturados (-31,9%), básicos (-8,8%) e semimanufaturados (-3,9%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana (US$ 559,8 milhões), ficou 8,5% acima da média do mesmo período do ano passado (US$ 516,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+126,3%), cereais e produtos da indústria da moagem (+99,4%), combustíveis e lubrificantes (+54,5%), equipamentos eletroeletrônicos (+42,4%) e instrumentos de ótica e precisão (+9,5%). Na comparação com dezembro de 2016, as compras externas cresceram 6,9% por conta de equipamentos eletroeletrônicos (+27,6%), adubos e fertilizantes (+14,9%), plásticos e obras (+14,6%), combustíveis e lubrificantes (+11,6%) e químicos orgânicos/inorgânicos (+10,1%).
Fonte: Só Notícias/Agronotícias