A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) decidiu manter a proposta de alíquota de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 1,75% sobre a carne bovina comercializada em Mato Grosso, após participar de reunião, ontem, com os deputados estaduais Janaína Riva , vice-presidente da Assembleia Legislativa e Dilmar Dal Bosco, coordenador da comissão do projeto de lei referente aos impactos na agropecuária, apresentada pelo Governo de Mato Grosso. A proposta original é do imposto ser de 7,5% (hoje a produção é isenta de ICMS)
Seguiram o entendimento da Acrimat, a Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), o Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo) e o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sincovaga), que também optaram por estabelecer a manutenção da proposta de alíquota de ICMS de 2,5% sobre a carne bovina comercializada para outros Estados da federação. O presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte Soares, expôs que a aplicação das alíquotas tem como condicionante a extinção do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso. Alessandro Morbeck Teixeira, presidente da Asmat, Kassio Rodrigo Catena, presidente do Sincovaga e Tadeu Paulo Bellicanta, presidente do Sindifrigo, também assinam o documento.
“Entendem os três setores da economia envolvidos na produção, industrialização e comercialização da carne bovina, que a prática de alíquotas diferentes das propostas, comprometem severamente o momento virtuoso de investimentos que vem sendo realizado e por conseguinte a médio e longo prazo esta atividade terá comprometida a qualidade e quantidade de carne bovina oferecida aos mercados”, apontou, através da assesssoria, o presidente da Acrimat.