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Empaer avalia produção de pepinos em estufas em Mato Grosso

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Na comunidade Morrinhos, localizada no município de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá), o engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Henrique Teodoro de Melo, cultiva pepino japonês na estufa e no sistema Tutorado em Rede Agrícola. Ele Implantou em sua propriedade, no Sítio Boa Esperança, uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) para acompanhar a evolução da hortaliça e repassar para os técnicos e produtores rurais do Vale do Rio Cuiabá.

Com recurso próprio, o engenheiro Henrique construiu uma estufa de aproximadamente 300 metros quadrados para cultivar pepino japonês. Da família das cucurbitáceas, o pepino é considerado uma planta de rápido crescimento, que apresenta seu melhor desenvolvimento sob condições de alta temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e com suprimento de água e nutrientes.

De acordo com Henrique, o cultivo no sistema tutorado é irrigado por gotejamento. E faz uma previsão de colher durante dois meses em torno de dois mil quilos de pepino, ou seja, 100 caixas do produto. A colheita é feita no período do verão, tempo de consumir alimentos leves e refrescantes. Composto por 95% de água, o pepino se destaca em diferentes receitas culinárias. Em épocas de temperaturas altas, o pepino é uma das hortaliças que têm lugar certo nas refeições.

Satisfeito com o cultivo do pepino em ambiente protegido, o engenheiro quer repassar todos os dados dessa URT com custo de produção e produtividade para os agricultores. E pretende também fazer teste com o cultivo do tomate cereja. Ele acredita na inovação que utilizou para o cultivo da hortaliça e fala que empregou o sistema de Rede Agrícola para facilitar a colheita, melhorar a qualidade dos frutos, favorecer o controle fitossanitário, facilitar a realização de alguns tratos culturais e reduzir os custos de mão de obra. “Esse experimento quero dividir com os produtores interessados em cultivar a hortaliça”, enfatiza.

Conforme Henrique, ele agora está na fase de anotações e acompanhamento da evolução da planta e dos frutos. Ele pretende comercializar a produção para os atacadistas e restaurantes de Cuiabá e Várzea Grande. O preço do pepino, segundo o engenheiro, pode variar de R$ 40 a R$ 100 a caixa, dependendo da oferta do produto.

O pepino japonês (Cucumis sativus L.), que é uma hortaliça de origem Africana/Asiática, apreciada e difundida em várias partes do mundo, tem despontado como uma importante alternativa de produção para pequenas áreas, principalmente em sistemas protegidos.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: divulgação/arquivo)

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