As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a quinta-feira com ligeiras altas. Às 8h15 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 1,50 e 2,00 pontos. O novembro/17 era cotado a US$ 9,86 por bushel, enquanto o janeiro/18 operava a US$ 9,97 por bushel. Os preços esboçam uma tímida reação depois das perdas registradas recentemente.
Sem novidades, o mercado permanece focado no comportamento do clima nos Estados Unidos e no Brasil. Conforme as previsões climáticas, a perspectiva é de clima mais firme, o que deve favorecer a colheita da safra americana. Até o momento, cerca de 49% da área plantada já foi colhida.
No caso do Brasil, as atenções estão voltadas às chuvas e o andamento do plantio da safra de 2017/18. Em muitas regiões produtoras, as precipitações ainda não estão regulares, o que tem impedido os trabalhos nos campos. As previsões indicam precipitações mais regulares a partir do dia 23 de outubro.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu boletim semanal de vendas para exportação. O relatório é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações na CBOT.
Inclusive, a demanda também permanece no radar dos investidores. Em recente entrevista ao Notícias Agrícolas, o analista de mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, reportou que a postura da China mais agressiva nas compras nas próximas semanas pode contribuir para novas altas para os preços da soja no mercado internacional.