Dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e produtores de frutas e hortaliças se reuniram, esta semana, com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Guilherme Leal, para debater o registro de defensivos para minor crops (pequenas culturas) – tomate, pimentão, brócolis e morango, que têm dificuldades para combater doenças e pragas devido à burocracia na aprovação e no registro de produtos fitossanitários.
“O produtor precisa de amparo legal para trabalhar de forma segura. Hoje, demoram cerca de oito anos para registrar um produto, então ele fica sem alternativas para proteger as lavouras”, disse o assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Eduardo Brandão.
O assessor explicou que o assunto é uma demanda antiga do setor. “Desde 2010 estamos tentando aumentar a grade de pesticidas disponíveis para frutas e hortaliças. Fizemos um levantamento das prioridades da cadeia de hortifrúti e apresentamos ao Ministério da Agricultura, que vai analisar o documento”.
Outro assunto debatido no encontro foi a prorrogação da instrução normativa Conjunta que define os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade na cadeia produtiva de vegetais. “A ideia é prorrogar o prazo da entrada de vigência da instrução para fevereiro de 2020. Assim, teríamos um ano para organizar o setor produtivo, pois 90% dos produtores que não têm rastreabilidade e estão se adaptando a norma são pequenos”.
A informação é da assessoria da CNA.