O milho é um dos principais ingredientes das rações dos bovinos mato-grossenses, e com o início da colheita da 2ª safra no Estado preço do cereal vem registrando consecutivas desvalorizações. “Desta forma, isso é favorável para o pecuarista que utiliza este ingrediente na dieta”, avalia o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, em boletim divulgado ontem.
O instituto analisou a relação de troca com o boi gordo e apontou que, em abril, o pecuarista dispendeu 2,65 arrobas de boi gordo para comprar uma tonelada do cereal. “Este valor é o menor desde dezembro de 2015 e 7,48% menor em comparação a março de 2017”, apontou o Imea.
Para os especialistas, o momento é de oportunidade para os confinadores e também para aqueles que estão com condições de pastos ruins, “pois a colheita das 28 milhões de toneladas de milho está apenas no início, e quando este montante estiver de fato no mercado, as cotações podem cair ainda mais”.