O custo operacional efetivo (COE) da soja para a safra 2023/24 teve queda de 0,57% no comparativo mensal. O indicador em junho ficou estimado em R$ 5.774,08/hectare, recuo de 7,86% em relação à safra passada, pautado pela desvalorização dos insumos. Mesmo com a diminuição das despesas, a preocupação do produtor neste momento é conciliar as contas, devido ao recuo no preço da soja futura e às incertezas quanto à produção para a temporada 23/24.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária também informa que, ao analisar o ponto de equilíbrio (PE) da safra, para o sojicultor cobrir o custo operacional efetivo é preciso que venda sua soja a pelo menos a R$ 96,71/saca ou que tenha um rendimento mínimo de 56,63 sacas/hectare. Nos dois cenários observados, os pontos de equilíbrio estão próximos do preço negociado na safra e da produtividade aguardada, com diferenças de R$ 5,25/saca e 3,07 saca/hectare, respectivamente.
Por fim, na última semana o preço da soja futura em Chicago (EUA) valorizou, e a permanência de melhores preços poderá ser uma oportunidade para o produtor de Mato Grosso.