O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária informou que o custeio apresentou reajuste de 3,24% entre
outubro e setembro, ficando cotado a R$ 2.236,34/hectare, com os fertilizantes e corretivos apresentando o maior destaque (+4,67%) entre os outros insumos.
O aumento nos fertilizantes foi impulsionado principalmente pelos macronutrientes, com destaque para o MAP (fertilizante formulado), que em outubro registrou a cotação mais alta da série histórica do instituto, em função da baixa disponibilidade mundial, atrelada também à valorização do dólar em 5,69% no mês de outubro em relação ao mês anterior.
Com isso, o instituto registra a 10ª alta consecutiva no custeio para safra 2021/22, sendo os fertilizantes e corretivos o maior representante nas despesas com o custeio do produtor mato-grossense : 47,51% (estimativa para safra 2021/22) contra 42,32% da safra anterior 2020/21.