O custeio da temporada exibiu recuo de 1,67% em relação ao mês passado, ficando estimado em R$ 3,9 mil/hectare. Esse cenário está atrelado à queda nos custos com macronutrientes e defensivos, que tiveram desvalorizações de 2,19% e 3,07% no comparativo mensal, respectivamente. Por outro lado, apesar do recuo nos preços dos insumos, a comercialização dos produtos para a próxima safra ainda é lenta, devido à relação preço de soja e custo de produção desfavorável para o produtor.
Para se ter uma ideia, o preço médio ponderado da comercialização da soja para a tem- porada ainda não cobre o COT em reais por saca, estimado em R$ 105,09/saca. Por fim, é importante ressaltar que o ritmo das aquisições dos insumos está menor nesta temporada em relação aos anos anteriores, o que pode significar um menor investimento por parte do produtor e, com a aproximação da semeadura, atraso nas entregas dos produtos.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal da soja.