As escalas de abates dos frigoríficos em Mato Grosso ficaram em 12,91 dias e atingiram o maior patamar para o período na série histórica do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) e o indicador está 43,94% maior que no mesmo período de setembro. Esse patamar é resultado, principalmente, do baixo escoamento da proteína para o mercado interno ante a grande oferta de bovinos terminados.
Segundo o INDEA (Instituto de Defesa Agropecuária), em agosto foram abatidas 581,51 mil cabeças de gado de Mato Grosso, maior volume de abate mensal para o Estado, o que justifica a queda no preço pago pela arroba do boi gordo vista nos últimos meses. Por fim, o volume de abate nos próximos meses dependerá do ritmo do envio dos animais confinados para a indústria, uma vez que a oferta de fêmeas é tipicamente menor no segundo semestre e muitas incertezas giram entre os pecuaristas quanto ao volume de bovinos a ser fechado no terceiro giro do confinamento.