O IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) fez, mês passado, o primeiro levantamento das intenções de confinamento no Estado e o resultado, divulgado ontem, aponta que a perspectiva de 74,1% dos confinadores é realizar atividade ao longo do ano o que representa 724,90 mil cabeças. Esse patamar é 30,57% superior ao consolidado de 2023.
Segundo os técnicos do instituto, essa alta se deve à redução nos custos da diária confinada, que fechou em R$ 12,21/cabeça/dia (operacional + alimentar), menor custo nos últimos três anos nos levantamentos realizados em abril. Essa queda foi influenciada, principalmente, pela maior desvalorização nos preços do milho em relação ao boi gordo, fortalecendo a relação de troca do pecuarista.
Outro item que se tornou atrativo para os confinadores foi a retração do custo na aquisição de animais, uma vez que o ágio da arroba do boi magro sobre a do boi gordo ficou em 7,60%, menor valor nos últimos dez anos para o período. No entanto, a baixa lucratividade e o preço do boi gordo ainda são as principais preocupações entre os pecuaristas entrevistados.
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