Seis classificadores de grãos, homologados pelo Ministério da Agricultura, começaram a coletar sementes de soja, em todas as regiões produtoras do Estado, para a safra 2018/19. O objetivo é verificar, por meio de análise laboratorial, não apenas a qualidade intrínseca da semente, mas principalmente como as mesmas têm chegado até às propriedades rurais. “Nossa meta é entender se existem perdas durante o transporte da sementeira até o armazém do produtor ou em qual momento estas sementes podem estar perdendo qualidade”, explica o gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja, Daniel Pasculli. A iniciativa faz parte do projeto da associação chamado Semente Forte. A Aprosoja espera obter 500 amostras de sementes.
Para ter validade e respaldo jurídico, caso necessário, as sementes devem ser recolhidas pelos profissionais no máximo em 10 dias, contados da chegada na fazenda, e seguir os parâmetros estabelecidos na legislação para acondicionamento de sementes, na fazenda. Após a coleta, que deve seguir o padrão do ministério, o material é remetido para o laboratório.
Com a pesquisa finalizada e de posse dos resultados, a ideia é elaborar material de orientação aos produtores rurais. “Outro objetivo é: orientar sobre armazenamento de semente na fazenda e como fazer para que sejam minimizadas as perdas, que refletem em produtividade e em economia”, completa Pasculli. A informação é da assessoria.