Com a instalação da Comissão Eleitoral na semana passada, começa formalmente o período de eleições da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). O dia de votação para escolha da nova diretoria e dos delegados para o triênio 2018/2020 será 13 de novembro. Este é o sexto processo eleitoral da entidade, que congrega aproximadamente 5.000 agricultores de soja e milho no estado.
Todos os representantes da Aprosoja são produtores que se voluntariam para o trabalho de representação política de classe. Os cargos de delegados e diretores terão seus responsáveis definidos por voto direto e secreto neste ano, distribuídos por 24 núcleos de produtores – além da sede, em Cuiabá.
“Desde sua fundação, a associação tem aprimorado seu funcionamento para congregar mais participantes e obter resultados efetivos em prol da agricultura mato-grossense. O processo eleitoral é uma das ferramentas que adotamos para dar legitimidade, transparência e eficiência à atuação da entidade”, observa o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.
Agrônomo de formação, Dalcin começou a participar da associação em 2007, quando foi eleito delegado por Nova Xavantina. Em 2011, tornou-se segundo vice-presidente Leste, e em 2013 assumiu como vice-presidente regional. Em 2015, foi eleito com 60% dos votos válidos, no primeiro processo eleitoral disputado com duas chapas na história da Aprosoja.
Conforme a governança da associação, a Comissão Eleitoral será a instância a conduzir o processo de definição de chapas e a votação propriamente dita. É composta por ex-presidentes, que são conselheiros consultivos da entidade. Neste pleito, a presidência será ocupada por Glauber Silveira; a vice-presidência por Ricardo Tomczyk; e Rogério Sales será secretário.
“Temos regras claras e uma cultura organizacional que tem garantido disputas éticas e propositivas. Nosso papel é preparar a entidade para mais este importante marco em sua história, assegurando a transparência e coerência necessárias para o exercício da cidadania”, afirma Glauber Silveira.
A atuação classista da Aprosoja adquiriu relevância política e institucional tanto em Mato Grosso como no Brasil. Em alguns temas, o reconhecimento tem sido internacional, como é o caso da busca por práticas agrícolas cada vez mais sustentáveis e do fomento à produção de soja convencional.