O vazio sanitário do algodoeiro começa hoje e, durante 60 dias, fica proibida a existência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário no Estado, com o objetivo de prevenir a proliferação de pragas, em especial o bicudo-do-algodoeiro, principal que afeta a cultura.
Mato Grosso está dividido na região I, que vai do Sul até o Vale do Araguaia e tem o período de vazio até 30 de novembro e a região II, Norte e Oeste, que tem o período de vazio sanitário de 15 de outubro até 14 de dezembro.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, mais uma vez o Estado conta com a parceria dos produtores rurais. “Sabemos da importância da cultura do algodão para Mato Grosso e também da responsabilidade de todos os agricultores neste período. Tenho certeza que faremos um ótimo trabalho em conjunto para que a próxima safra seja de mais sucesso”, afirma.
“É importante que os produtores realizem a destruição dos restos culturais do algodão e que mantenham suas lavouras livres de plantas de algodão com risco fitossanitário, estando sempre alerta às novas rebrotas, haja visto a característica perene das plantas de algodão, que são de difícil destruição”, alerta Ana Paula Vicenzi, coordenadora de Defesa Sanitária Vegetal do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea MT).
Durante o período de vazio sanitário a previsão é fiscalizar, pelo menos duas vezes,as fazendas. O descumprimento da medida fitossanitária pode acarretar aplicação de multa ao produtor rural, além do comprometimento da produção das propriedades na próxima safra.