Começou, esta manhã, na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, o 7º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária. O evento é promovido pela parceria formada entre a Embrapa, o Sistema Famato e o Senar-MT.
Ao longo de uma manhã, centenas de visitantes de todas as regiões de Mato Grosso estão conhecendo um pouco mais sobre tecnologias para sistemas integrados de produção agropecuária, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e sobre opções para os sistemas produtivos. Este é o maior evento de transferência de tecnologia promovido pela Embrapa no estado.
Assim como na edição de 2016, o dia de campo deste ano tem um circuito formado por quatro estações principais, no qual todos os participantes, divididos em grupos, percorrerão. Em cada estação há uma parada de 40 minutos quando pesquisadores da Embrapa e profissionais convidados fazem uma apresentação sobre determinado assunto.
São abordados nestas estações temas como a produção animal da integração lavoura-pecuária; a dinâmica e distribuição de nutrientes e perda de água no solo em um sistema ILPF; opções de consórcios para a segunda safra; e a fruticultura com a produção de maracujá em Mato Grosso.
Ao fim do giro pelas quatro estações, haverá um tempo extra no qual os participantes poderão escolher entre quatro estações com novos temas, ou ainda, caso tenham interesse, poderão retornar a uma das estações visitadas anteriormente para tirar novas dúvidas. Estas novas estações, denominadas estações satélite, têm como tema a qualidade da castanha-do-brasil em Mato Grosso, as cultivares e aspectos agronômicos do feijão-caupi, a criação de abelhas sem ferrão e as novas opções de plantas forrageiras lançadas pela Embrapa: BRS Quênia e BRS Ipyporã.
“Foi um formato que deu certo. Por meio de levantamentos que fizemos com os participantes do ano passado, tivemos uma resposta positiva. Além de ter a possibilidade das pessoas retornarem a uma estação que gostaram para ter uma informação mais detalhada, conseguimos aumentar a oferta de tecnologias. Também observamos que com quatro estações, o dia de campo fica com uma programação menos pesada.”, explica o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Flávio Fernandes Júnior.