A Somar, empresa de meteorologia, apontou “bons volumes de chuva” durante a fase de desenvolvimento da cultura do milho em Mato Grosso. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apenas 8% da área foi semeada fora da janela ideal do Estado. “Daqui para frente o desafio do produtor será voltado para as condições climáticas e se as chuvas serão suficientes para atender à necessidade hídrica da cultura”.
Segundo previsões da Somar, nos próximos meses são esperados bons volumes de chuva, estando acima do que foi visto no mesmo período de 2016 para grande parte das regiões. A Nordeste, região que teve a produtividade mais afetada na safra 15/16 por causa do estresse hídrico está aguardando uma precipitação de 105,7 milímetros enquanto que a Médio-Norte, principal região produtora do cereal em Mato Grosso, é a segunda com maior precipitação de chuvas para abril, sendo esperados 137,5 mm.
No Nortão, são esperados 170,7 milímetros em abril, ante 94 milímetros no mesmo período de 2016. Na região Noroeste deve chover 127 milímetros no próximo mês (em abril do ano passado choveu em média 63 mm). No Oeste, o volume de chuvas deve saltar de 17,6 milímetros, em abril de 2016, para 137 milímetros. No Sudeste, são esperados 100 milímetros, em média, ante 10,2 mm do ano anterior. A única região que deverá ter queda é a Centro-Sul, com média de 115 mm, ante 128 de abril de 2016.
Para o Imea, se concretizadas, “as previsões podem refletir posivitamente na produtividade e o produtor pode se deparar com um cenário bem diferente do que foi visto na safra 15/16”. O instituto mantém uma previsão de 96,6 sacas por hectare (a média da última safra é de 74,2 sc/ha). A estimativa de produção é de 26,5 milhões de toneladas.