Com o clima favorecendo, os produtores do Estado estão conseguindo intensificar os trabalhos nas lavouras durante o dia e também no período noturno. Assim, a colheita do algodão em Mato Grosso avançou 18,14 pontos percentuais na semana anterior, alcançando 64,80% da área colhida.
As cotações do caroço, torta e óleo de algodão em Mato Grosso fecharam a semana a um preço médio de R$ 391,51/tonelada, R$ 508,58/tonelada R$ 1.988,39/tonelada, com acréscimo de 0,64%, 0,17% e 0,90% respectivamente em relação à semana anterior.
A informação é do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária -. Os custos com a produção do algodão em Mato Grosso para a safra 2019/20 ficaram menores em julho. Dessa forma, segundo dados do Imea, o produtor do Estado reduziu 0,27% os custos variáveis, estimados em R$ 8.914,29/hectare. “Nesse sentido, as despesas operacionais seguiram a mesma trajetória de queda, ficando previstas em R$ 9.105,42/hectare. O principal motivo para o recuo está ligado à desvalorização da moeda norte-americana em maior parte do mês de julho, refletindo-se diretamente nos produtos cotados em dólar, como fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes de algodão. Sendo assim, para que o produtor consiga cobrir seus custos é preciso que negocie sua pluma pelo menos a um preço médio de R$ 77,51/@. Analisando este cenário, mesmo com a baixa dos custos, o produtor se vê em uma situação pouco favorável, visto que, sua comercialização está atrasada em relação à safra anterior eo mercado se encontra pouco atrativo”, conclui o instituto.