A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai fazer pequenos ajustes no protocolo de classificação e tipificação de carcaças bovinas para atender a algumas solicitações do Ministério da Agricultura. O assunto foi discutido durante a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, nesta quinta (6), em Brasília.
O protocolo tipificar, coordenado pela CNA, terá um sistema único de classificação das carcaças pelos frigoríficos. Entre as vantagens estão a melhor remuneração para aqueles que produzem animais de qualidade, maior transparência na negociação e produtos diferenciados para os consumidores.
“Vamos nos reunir para fazer os últimos ajustes e entregar uma versão final para o Ministério provavelmente no início do ano que vem”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Ricardo Nissen.
Outro assunto debatido no encontro foi o pedido de antecipação da retirada da vacinação contra a febre aftosa, a partir de 2019, pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac). O Paraná já tinha sido autorizado a parar de imunizar o seu rebanho no ano que vem, assim como Rondônia e Acre. O pleito de Mato Grosso, que está entre principais produtores de gado no país com 30 milhões de cabeça, passa a ser analisado. A campanha atual em Mato Grosso foi prorrogada até o dia 14 deste mês.
A pauta do encontro incluiu, ainda, temas como logística reversa e a proposta de criação de um banco de antígenos e de reserva de vacinas contra a febre aftosa. O coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade do Instituto CNA, Paulo Costa, também participou da reunião, informa assessoria.