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CNA apresenta Plano Agrícola e Pecuário 2017/18 na Câmara dos Deputados

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A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) apresentou as prioridades para o Plano Agrícola e Pecuário 2017-2018 (PAP), nesta segunda-feira, durante seminário promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), na Câmara dos Deputados. A proposta da CNA para o PAP sugere ao governo, entre outras propostas, redução das taxas de juros para as operações de custeio e investimento, tendo em vista a política do Banco Central de reduzir a Taxa Básica de Juros (Selic).

O presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, apresentou as linhas básicas da proposta elaborada pelo Sistema CNA e pelas instituições que integram o Conselho do Agro para o Plano de Safra 2017/2018. Para as operações de custeio e comercialização da safra, a sugestão é aumentar em 13,5% os recursos para investimentos, R$ 39,7 bilhões em comparação aos R$ 32,5 bilhões destinados à safra atual.

Prioridades – Outra prioridade é o Programa Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). A CNA sugere aumentar o volume de recursos ao programa de R$ 2,99 bilhões, na safra 2016/2017, para R$ 5,0 bilhões no biênio 2017/2018. Reduzindo a taxa de juros dos financiamentos de 8,5% para 5,0% ao ano.

No caso dos médios produtores, a redução seria ainda maior: de 8% para 4,5% ao ano. O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) foi outro ponto destacado na proposta da CNA.

José Mário afirmou que a atenção especial ao programa “é uma forma de amenizar os problemas de infraestrutura e logística, aumentando a capacidade de estocagem da safra de grãos do país”. A ideia é manter os recursos disponibilizados ao PCA da safra anterior, R$ 1,4 bilhão, mas com redução das taxas de juros.

Na safra 2016/2017 os juros cobrados foram de 8,5% o que inibiu a tomada de recursos pelo produtor. A CNA propõe redução para 4,5%. Para os produtores enquadrados no Pronamp, a proposta é que a taxa de juros seja reduzida para 3,5%.

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