Ao fechamento do pregão desta terça na Bolsa de Chicago (CBOT) os contratos futuros do milho ficaram pouca coisa mais altos na comparação com o observado no início da tarde, mas ainda na zona de estabilidade. Os investidores mantiveram a expectativa de manutenção do atraso na colheita.
As variações ficaram em 1,5 ponto para todos os contratos em negociação, com o dezembro a US$ 3,52, o março a US$ 3,66, o maio a US$ 3,75 e o julho a US$ 3,82. Al Kluis, Kluis Commodities, disse aos clientes em seu boletim diário, trazido pelo site Agriculture.com, que o relatório de progresso da safra do USDA desta segunda-feira indicava uma colheita de milho com ganhos, mas as ofertas de base estão ficando favoráveis para os agricultores.
O relatório mostra a colheita de milho concluída em 38% versus 59% da média de cinco anos e na próxima semana avançará além de 50%, destaca a consultoria com base em dados do USDA. Com atraso ainda relevante. As chances de chuvas em regiões importantes do Cinturão do Milho, atrasando mais a colheita, não foi descartada pelos traders.
No mercado operado a partir da BM&F Bovespa, os futuros da commodity perderam um pouco dos ganhos de durante boa parte da sessão, mas mantiveram o positivo pelo segundo dia consecutivo. O novembro subiu 0,78%, com a saca cotada em R$ 32,10, e o janeiro pouco acima de 0,9%, a R$ 33,10.
A demanda ficou retraída em praticamente todas as praças produtoras do cereal. No Paraná, apenas em Castro o valor da saca subiu mais 3,7%, indo a R$ 28,00, refletindo a escassez de milho em uma região sem produção de inverno. Cascavel, Londrina, Ubiratã, entre outras, ficaram nos mesmos patamares da segunda: R$ 22, R$ 21,50 e R$ 22, respectivamente.
No Mato Grosso foi observado negócios significativos em Sorriso, com 2,31% de alta, com a saca cotada em R$ 13,30.