O superávit comercial do agronegócio brasileiro passou de US$ 7,22 bilhões em junho de 2016 para US$ 8,12 bilhões em junho de 2017. O resultado é o segundo maior da série histórica para meses de junho, abaixo apenas de junho de 2014, quando atingiu US$ 8,40 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No último mês, as exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 9,27 bilhões, superando em 11,6% o resultado do mesmo período de 2016. Já as importações registraram crescimento de 6,1%, totalizando US$ 1,16 bilhão em junho deste ano.
As vendas para o mercado externo foram lideradas pelo complexo soja (grão, farelo e óleo). Os produtos representaram 42,7% do total das exportações do agronegócio em junho e atingiram US$ 3,96 bilhões.
O complexo sucroalcooleiro ficou em segundo lugar, com exportações de US$ 1,36 bilhão no período, aumento de 32,9% sobre junho de 2016. O acréscimo foi puxado pelas vendas de açúcar bruto, que tiveram incremento de 39,7%, alcançando US$ 1,07 bilhão no período.
O setor de carnes aparece em seguida, com exportações de US$ 1,32 bilhão, avanço de 1,7% sobre junho de 2016. As vendas de carne suína obtiveram o melhor desempenho do setor, com elevação de 26,9% sobre junho de 2016, passando para US$ 154,53 milhões.
O quarto lugar ficou com as exportações de produtos florestais, que atingiram US$ 1,03 bilhão em junho de 2017, superando em 21% o resultado de junho de 2016. As vendas de celulose tiveram destaque, com aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 620,15 milhões.
O quinto melhor desempenho das exportações foi do café, totalizando US$ 368,96 milhões, 4,2% a mais que em junho de 2016. O principal item foi o café verde, com exportações de US$ 309,30 milhões em junho de 2017, valor 2% maior que o registrado em junho do ano passado.
As exportações dos cinco segmentos que lideraram as vendas somaram US$ 8,04 bilhões, representando 86,7% do total das exportações em junho.