O Circuito Tecnológico Etapa Milho percorreu Mato Grosso em abril para avaliar o andamento da safra de milho no estado. Seis equipes visitaram 435 fazendas durante uma semana e aplicaram 204 questionários aos agricultores (53,1% dos entrevistados) ou aos gerentes (31% dos entrevistados). Foram percorridos 9,6 mil quilômetros em 37 municípios.
“Conseguimos cobrir uma área de mais de 267,9 mil hectares, o que significa 5,9% da área estimada para a safra de milho 2016/17. Desta forma, verificamos o andamento da safra e também o sentimento do agricultor em relação ao milho e à próxima semeadura de soja”, diz Cristiane Sassagima, gerente de Pesquisa e Gestão da Produção da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
A área produzida de milho aumentou em todas as regiões, segundo os dados da expedição, que foram tabulados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Na safra de soja, ao contrário, a expectativa de aumento de área é tímida, segundo os dados colhidos junto aos entrevistados.
Pouco mais da metade dos agricultores entrevistados (47,6%) usa o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a escolha das cultivares que serão utilizadas nas lavouras. O zoneamento identifica os períodos de menor risco para a semeadura em Mato Grosso, tendo em vista fatores como clima, solo e cultura.
O Circuito Tecnológico Etapa Milho foi uma realização da Aprosoja e da Embrapa.