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Aprosoja apresenta viabilidade para etanol de milho no Estado

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As perspectivas de produção de milho e o potencial para aumento da oferta de etanol foram temas da apresentação do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Endrigo Dalcin, no TECO Brasil, evento realizado em Cuiabá nesta terça e quarta-feira.

O encontro debate as oportunidades na indústria de etanol de milho no país com representantes de empresas, governos e associações. “Discutir sobre este assunto é fundamental, especialmente quando tratamos da cadeia como um todo. Precisamos incentivar a indústria brasileira para que todos sejam beneficiados, do produtor ao consumidor”, afirma Dalcin.

O presidente da Aprosoja explanou sobre o mercado de milho, a utilização do grão, preços e perspectivas de crescimento de produção em Mato Grosso. Também falou sobre o mercado de etanol, informando que a frota de veículos no país deve chegar a 44 milhões em 2025. Com isso, o Brasil teria um déficit de 23 milhões de litros de combustível em 2030.

Mato Grosso produziu na última safra 30,4 milhões de toneladas de milho, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para agregar valor a esta produção, a geração de etanol a partir do milho é uma opção viável nos aspectos econômico, social e ambiental.

Foi o que concluiu o estudo apresentado por Dalcin e conduzido pelo Imea, Clusters do Etanol de Milho, encomendado pela Aprosoja e pelo Sindálcool-MT. O objetivo é nortear o produtor rural que queira investir no setor sobre melhor modelo e lugar.

O presidente da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), Ricardo Tomczyk, acredita que há a necessidade da organização de toda a cadeia de etanol de milho. “Acreditamos que esta nova indústria irá transformar a economia do nosso país”.

Para o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, o mercado é bastante competitivo e o desafio é a logística. “O consumo sempre existirá, o Brasil vai crescer. Se Mato Grosso não se organizar para produzir etanol, outro estado irá fazer. Se o país não produzir, vamos importar”, ressalta.

Já Miguel Ivan Lacerda, diretor de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, acredita que é preciso informar a sociedade sobre os benefícios do etanol. “Temos que explicar quanto custa para a economia nacional o uso de combustíveis fósseis e mostrar que etanol é mais sustentável, melhor para o meio ambiente e para a saúde humana”, finaliza.

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