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Apesar de diminuição, Mato Grosso segue líder nacional em desmatamento

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Mato Grosso continua sendo o Estado que mais desmata na Amazônia Legal. Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontam que o Estado é responsável por 62% do desmatamento na Amazônia Legal. Mato Grosso também foi o único que registrou degradação das florestas, no total, 8 km² em abril.

Mesmo ocupando o primeiro lugar, o Estado tem reduzido o desmatamento. Segundo Imazon, levando em consideração os meses de agosto de 2015 a abril de 2016 e agosto de 2016 e abril de 2017, houve redução de 26% do desmatamento. No primeiro período o Estado havia desmatado 595 km² e no segundo, 441 km².

O levantamento do Imazon mostra que em toda Amazônia Legal foram desmatados 96 km². Mato Grosso detém 62%, Amazonas 19%, Rondônia 13%, Roraima 4%, Acre 1% e Pará 1%. Já em relação à degradação, comparando abril de 2016 com abril de 2017, houve redução de 99% na Amazônia Legal. No ano passado a degradação florestal somou 626 km² e neste ano, 8 km².

A maior parte do desmatamento, 83%, ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Unidades de Conservação, 12%, e em assentamentos de reforma agrária, 5%. Dos dez municípios que mais desmataram, seis são de Mato Grosso.

Colniza ocupa o segundo lugar no ranking com 11,6 km² desmatados. Em terceiro fica Nova Maringá com 10,8, União do Sul em quarto com 9,6. Na sexta posição está Juara com 7,2 km² desmatados. Em sétimo, Ribeirão Cascalheira com 4,5 km² e em 10° lugar Porto dos Gaúchos com 3,1 km² de desmatamento. Dois assentamentos em Mato Grosso também figuram na lista de desmatamento: Projeto de Assentamento (P.A.) Ribeirão Grande III (0,41 km²) em Nova Mutum e P.A Maria Tereza (0,32 km²) em Ribeira Cascalheira.

Em nota a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que os estudos divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) compõem apenas um alerta que orienta os estados no planejamento das ações de fiscalização em campo ao longo do ano. Os dados não podem ser comparados com as taxas anuais, divulgadas em novembro, pelo Sistema do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do governo federal.

Segundo a Sema, o combate ao desmatamento ilegal é prioridade para o governo de Mato Grosso. Devido ao incremento de 214% nas ações de fiscalização, a Sema registrou queda de 19% na taxa de desmatamento entre agosto de 2015 e julho de 2016, de acordo com dados do relatório de Monitoramento de Cobertura Vegetal do órgão ambiental, divulgados no ano passado. Os números mostram redução no desmatamento da floresta para 1.290 km², ante os 1.601 km² registrados no mesmo período de 2014 a 2015.

“Aliás, Mato Grosso foi o único estado entre os nove da Amazônia Legal a ter recuo significativo do desmatamento conforme o Serviço Florestal Brasileiro, a partir das informações do Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), também divulgadas preliminarmente em 2016”, confirma nota.

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