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Agricultores em Mato Grosso recebem informações sobre cultivo de produtos biofortificados

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O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer), Welington Procópio, apresentou os produtos biofortificados para agricultores familiares do município de Castanheira (779 quilômetros a Noroeste de Cuiabá). O evento foi realizado na sede da Secretaria de Agricultura do município e contou com a participação de 15 agricultores, e teve o objetivo de diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar através do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população e na merenda escolar.

O projeto, considerado inédito no Estado, trabalha com melhoramento genético de produtos biofortificados. Os seguintes alimentos que estão sendo pesquisados: feijão comum, feijão caupi, arroz, milho, abóbora, mandioca, milho, trigo e batata doce. Ramas de mandioca e batata doce foram levadas para dividir entre os produtores que estão interessados em cultivar produtos biofortificados.

O trabalho de pesquisa da Empaer está sendo executado na Estação de Pesquisa e Fomento de Cáceres e Campo Experimental de Tangará da Serra. Welington Procópio explica que a finalidade da palestra foi mostrar os produtos para os agricultores familiares a fim de que possam produzir para merenda escolar, creches e comércio local.

A Essência do Projeto  BioFORT da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população, para que esta possa ter acesso a produtos mais nutritivos e que não exijam mudanças de seus hábitos de consumo.

O processo de biofortificação, também conhecido como melhoramento genético convencional, é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivas. Inclusive, o projeto, ao longo do tempo, formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior, que estão investindo em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde  para obter alimentos mais nutritivos.

Os alimentos, como a batata doce e abóbora, são melhorados para obtenção de maiores teores de carotenóides, o milho para maiores teores de licina, triptofano e betacaroteno, arroz e feijão para teores mais elevados de ferro e zinco. A intenção do Projeto BioFORT é reproduzir o material genético para os  agricultores familiares, que no futuro vão produzir em escala comercial para atender as demandas da merenda escolar.

Cultivares nutritivas

A biofortificação é uma técnica de melhoramento genético convencional capaz de gerar cultivares mais nutritivos. No Brasil, a unificação dos projetos científicos com alimentos biofortificados, sob coordenadoria da Embrapa, atende pelo nome de Rede BioFORT, que além do incentivo federal, recebe suporte financeiro de programas internacionais como o HarvestPlus.

O diferencial está na maior biodisponibilidade de nutrientes que essas cultivares possuem quando melhoradas, fortalecendo dessa forma nosso combate contra a deficiência nutricional. Com a biofortificação de alimentos, a intenção dos pesquisadores é combater também a incidência de anemia e cegueira na população de baixa renda.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: Sebastiao José de Araújo/Embrapa/arquivo)

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