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Acrimat avalia que pecuária de Mato Grosso deve repetir bom resultado de 2020

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, avalia que a expectativa dos pecuaristas para este ano promete repetir muito do que aconteceu ano passado. Para a carne, o mercado chinês ainda será o principal balizador, com a demanda se mantendo em alta. “Contudo, o pecuarista deve ficar atento à abertura de novos mercados”. Já as negociações internas devem apresentar desafios ainda maiores. “A economia deve se mostrar ainda um importante desafio, com sua situação agravada pela pandemia. Outro fator que devemos estar atentos é sobre o auxílio emergencial do governo, que assim que cessar impactará no consumo de forma acentuada”.

Ribeiro avalia que os preços do bezerro e do boi magro devem continuar em níveis relativamente altos, devido à oferta reduzida na reposição. “Mas num balanço geral a expectativa deve ser vista como satisfatória, pois acredito que o produtor continuará fazendo o que sabe fazer melhor: trabalhar”.

O presidente fez em “balanço positivo para o setor como um todo, apesar do preço alto dos insumos, principalmente os grãos, que devem continuar a ser impactados pelo clima e pela demanda externa, que segue muito alta”. Apesar das dificuldades impostas pela pandemia a todos os setores da economia em 2020, a atividade pecuária se mostrou um dos setores que se manteve firme e confiável.  ”Apesar de todos os problemas que enfrentamos para a pecuária foi um ano muito bom.  Tivemos uma recomposição significativa dos preços dos animais, seja na reposição ou na terminação”.

O dirigente da Acrimat acrescenta que houve também um aumento significativo do preço dos insumos, o que contribuiu para a redução da margem de lucro. “Devemos lembrar que na pecuária tudo é cíclico: os preços sempre vão oscilar para cima e para baixo, pois a pecuária não é uma atividade especulativa. Os animais vendidos hoje já estavam programados para chegar a este estágio há três, quatro anos”, conclui, através da assessoria.

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