O Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA) constatou que a quantidade de bovinos machos abatidos de janeiro a março foi de 612,14 mil cabeças o que representa o menor volume nos últimos dois anos. A quantidade de fêmeas abatidas nos frigoríficos correspondeu com 452 mil cabeças, no mesmo período.
O IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária – analisou os dados e aponta que, no comparativo anual, houve um recuo de 5,10% e 26,61%, respectivamente. “Nesse sentido, a atenção se volta para as fêmeas que, além de comandar o ciclo pecuário -fator estrutural determinante para a cadeia da bovinocultura de corte – no primeiro trimestre deste ano apresentaram o menor resultado desde o mesmo período de 2010, quando foram abatidas 427,84 mil cabeças”.
“Esse resultado demonstra que, se este cenário de retenção mais intensa das fêmeas se perdurar, a tendência no médio prazo é de que a oferta de animais de reposição seja elevada. Já a curto prazo, essa oferta escassa de animais aptos para o abate vem influenciando e ditando o mercado físico do boi gordo”, conclui.