sábado, 7/setembro/2024
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Feliz 2011 pra quem?

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O ano que se aproxima parece estar na expectativa de que seja melhor, mas muito melhor mesmo, pra muita, mas gente em todo Brasil. É claro que em alguns seguimentos, o Brasil andou bem, progrediu, sobressaiu-se. Mas, em outros segmentos como a segurança, saúde, educação e justiça, o descaso ou a falta de estrutura, ficaram a ver navios…
No Rio de Janeiro, para se ter uma ideia, a tão afamada "força tarefa" desbancou o crime organizado, as gangues das favelas, o trafico de drogas, o jogo do bicho, e instalou as tão desejadas, em todo o pais, as Unidade de Policia Pacificadora (UPP). Entretanto, aqueles bandidos que conseguiram fugir a esse cerco, se espalharam Brasil afora provocando medo e pânico nas comunidades por onde aportaram e vão continuar aportando. Em Cuiabá, por exemplo, praticamente não existem mais caixas eletrônicos, pois sua maioria foi arrombada. Os bandidos estão enfrentando carros blindados que fazem a manutenção destes caixas.

O segmento pertinente à saúde entrou em colapso: faltou atendimento médico digno em grande parte do Brasil e Cuiabá se revelou. A falta de gestão e de políticas públicas fora incoerentes com as necessidades da sociedade: faltou hospitais com leitos devidamente conservados ou adequados, faltou laboratórios estruturados, faltou remédios nos postos de saúde e, o que é pior, muitos desses foram jogados no lixo, devido, não apenas terem a data de validade vencida, mas, também, pela omissão administrativa para sua distribuição, o que provocou um desperdício enorme e prejuízos financeiros para o bolso da população que é quem paga os impostos.
A educação, por conseguinte, precisa renascer para uma política de renovação no modelo de alfabetização e de transmissão de conhecimento. O texto deve escrever sobre a valorizar do quadro docente, partindo do pressuposto que ele também deve ser reciclado, – pra não dizer, qualificado constantemente – no sentido de que sua formação não estacione no tempo e no espaço. Ainda nesse contexto, elaborar uma política de remuneração que o coloque entre as mais destacadas das profissões.

Partindo dessa premissa, o respeito a esse segmento tornar-se-ia condigno, não apenas por dar ao profissional maior estabilidade social, mas, também, promovê-lo a uma auto-estima de acordo com a sua competência.
Por outro lado, o segmento empresarial disparou: as exportações alcançaram superávits reais e subiram ao podium mundial. A economia Brasileira cresceu, ultrapassando, inclusive, o Reino Unido: Somos a sexta maior economia do mundo.

Como pode um pais em pleno desenvolvimento ter ainda uma quantidade enorme de miseráveis sem moradia e renda?
Feliz ano velho, vá com Deus, sejas feliz com o seu passado. Deixe pelo menos uma promessa de que dias melhores virão. A nação possa se ver mais humana, com ambições cujo intuito seja pela capacitação da sociedade, onde haja uma melhor distribuição de renda e a perspectiva de oportunidades sejam igualitárias.
É necessário e urgente que todos, indistintivamente, tenham o direito de ter direitos aos mesmos direitos.

Feliz Ano Novo a todos, e que Deus nos abençoe!

Gilson Nunes é analista Desenvolvedor e jornalista
[email protected]

 

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