A Assembleia Legislativa reprovou, com 11 votos, em sessão, requerimento do deputado estadual Valdir Barranco (PT) para que fosse aberto Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra servidores públicos suspeitos de participação nos atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro, quando uma minoria cometeu vandalismo no STF, Congresso e Palácio do Planalto. Ele também defendia o afastamento das funções públicas estaduais enquanto ocorrerem as investigações policiais.
O deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB) foi um dos parlamentares que votaram contra o projeto. “É uma condenação antecipada, própria do PT”, criticou o parlamentar, acrescentado que é lamentável pedir a condenação “sem dar o devido direito de a pessoa se defender”.
O político rondonopolitano definiu os atos de 8 de janeiro como “erráticos e equivocados” e conforme a própria legislação brasileira, devem ser enquadrados em vandalismo e não terrorismo.
Nesse sentido, Cláudio avaliou que o PT poderia usar a mesma retórica e denominar as invasões e destruições de propriedades privadas, praticados pelo Movimento Sem Terra (MST), como terroristas. “Se invasão é terrorismo, o deputado (Barranco) tem uma grande oportunidade de também rotular o MST, que invade e vandaliza, de movimento terrorista”, concluiu, através da assessoria.