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Riva, a ponta do novelo?

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Em artigo anterior eu disse que o quadro da copa em Mato Grosso mais parece com o baile da Ilha Fiscal, última grande festa promovida pela monarquia brasileira com dinheiro público – em nosso caso, pela turma da botina – que teve lugar nos luxuosos salões do Palácio da Ilha Fiscal, na Baía da Guanabara. Mas o que o Imperador e os seus convidados não sabiam é que se dançava sobre um vulcão. O resto, todos sabem.

Há poucos dias o Jornal O Estado de São Paulo divulgou que o Ministério das Cidades aprovou documento forjado para mudar o projeto do modal de transporte para Cuiabá, o BRT, pelo VLT, elevando o custo da obra de 500 milhões de reais para 1 bilhão e duzentos milhões de reais.

Segundo ainda a reportagem, parecer contrário feito pelo analista daquele órgão, técnico Higor Guerra, mostrava que o estudo técnico feito pelo Governo de Mato Grosso, não contemplou uma exaustiva e profunda análise comparativa entre as duas opções de transporte. Ainda de acordo com a reportagem, no dia 6 de outubro, Luiza Vianna, Diretora de Mobilidade Urbana do Ministério do Transportes, responsável por forjar o parecer, pediu para Higor Guerra alterar o seu parecer, mas ele se negou a assinar o novo documento e, há duas semanas, pediu demissão do cargo.

Traduzindo, o analista está dizendo que o estudo feito pelo Governador títere Silval Barbosa, é mais um daqueles bons negócios da china.

Em seguida o Deputado Riva estrilou que aquilo se tratava de uma manobra suja do lobby das empresas de ônibus, interessadas na implantação do BRT.

Lobby quer dizer pessoa ou grupo que tenta influenciar a aprovar projeto de seu interesse ou de grupo que representa. Ou de ambos.

Título de matéria do Jornal O Estado de São Paulo, de ontem, assim diz, Lobby elevou valor de obra para a Copa. Segue o comentário do jornalista Leandro Colon acerca do suposto caso, Documentos mostram que empresa interessada no projeto de transporte público de Cuiabá para a Copa foi paga pelo presidente da Assembléia de Mato Grosso, José Riva. Empresários nacionais e internacionais aliaram-se a políticos de Mato Grosso liderados pelo Deputado José Riva, e fizeram lobby pela aprovação de projeto para a Copa do Mundo em 2014, que aumentou em 700 milhões o gasto original previsto. O dono da TTrans, empresa interessada, o italiano Massimo Giavina Biachi, confirmou ao Jornal que, a pedido de José Riva, orientou parlamentares e integrantes do Governo a aceitar o VLT. Vamos forçar o estudo para executar a obra, diz Riva.

Estudos apontam que o custo do nosso VLT sairá mais caro do que na Europa e EUA.

Hoje, em um evento na Capital Silval Barbosa tanto rechaçou a denúncia como disse que fraude é o que estão fazendo com Mato Grosso.

Traduzindo, o Governador está querendo dizer que tanto a mídia Nacional quanto o lobby do BRT, tentam raivosamente roubar do povo de Mato Grosso o direito de possuir o benefício do VLT.

Este é mais um capítulo do novelo, quer dizer da novela A Agecopa é da turma da botina.

Milton Figueirêdo Jr – membro do diretório PSDB Sinop

 

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