O Presidente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte, Luiz Antonio Pagot, disse em entrevista que "Malandro tem em qualquer lugar, inclusive no Parque Nacional do Xingu". Os índios do Parque não tem nada a ver com este movimento que foi feito na prefeitura municipal Colíder-MT, se eles souberem desta notícia irão se revoltar contra o Pagot. Essa manifestação teve o objetivo de solicitar esclarecimentos ao Dnit sobre o recurso do Plano Básico Ambiental da BR-163 que não estão sendo repassados as Aldeia Kororoti, Omeikrãkum e Kakãkubem, conforme acordo firmado, e saber quem esta falando a verdade, o DNIT ou a FUNAI.
Há um acordo consolidado em 2009 por meio de reunião na sede da FUNAI/Brasília-DF, onde estavam presentes representantes do Dnit e lideranças da aldeia Kubenkokre, no qual decidiu-se que do montante de mais de 1 milhão de reais relativo a compensação ambiental pela pavimentação da rodovia BR-163 no trecho Cuiabá-MT a Santarem-PA 67,5% seria destinado a Aldeia Kubenkokre e para as aldeias que tiveram origem a partir dela que são as aldeias Kororoti, Omeikrãkum e Kakãkubem, situadas ao sul da terra indígena Mekragnoti e que seriam beneficiados com 32,5% da verba. É isso que nos queremos saber, por que não esta sendo cumprido tal acordo pelo presidente do DNIT?. Não queremos saber dos 13 milhões de reais que ele cita na entrevista, isso não têm nada a ver com essas aldeias que estão se manifestando, elas não terão benefício algum desse montante e também não temos a informação se estas aldeias estão realmente recebendo tais recurso e isso tem que ficar bem claro, agora com relação ao valor de 6 milhões que o DNIT diz ter sido repassado posteriormente, Pagot vai ter que esclarecer pra quem foi repassado e queremos a confirmação da FUNAI se isso realmente foi disponibilizado e como foi gasto essa verba, afinal como já foi citado, malandro tem em todo lugar, inclusive no DNIT.