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Falta coragem PSDB

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O PSDB criado em 1988 (no final do processo constituinte) sintetizava a aspiração político-partidária de um sem número de pessoas públicas e cidadãos do país. Acenava com valores como o da solidariedade e que somado a outros dava a receita da ideologia social-democrata no Brasil.

Foram os tempos de Franco Montoro, Mário Covas, Sérgio Motta, José Richa, Odilon Coutinho, "Grama", Moema Santiago e tantos outros. Bons tempos. Que a globalização não era um valor, mas sim uma realidade histórica, que o Estado brasileiro era patrimonialista e era preciso desprivatizá-lo, que o Estado regulador e fiscalizador do mercado era fundamental para o combate às desigualdades sociais que tornam o Brasil tão injusto, que os líderes não tinham que ter a linguagem do corporativismo estatal e sim falar a língua do conjunto da sociedade, que era possível fazer política com ética e tantas outras teses e temas defendidos com otimismo (e esta é a linguagem dos verdadeiros progressistas) que o PSDB trouxe para o debate político e que contribuíram para o Brasil mudar.

Mudar para melhor, com democracia, com convencimento. Ao deixar o poder central, com o fim do segundo mandato de Fernando Henrique, o PSDB perdeu a coragem de ousar e se apequenou. O Mário Covas dizia sempre que mais importante que os homens são as idéias. As idéias estão aí, falta mesmo é coragem para disseminá-las, esgrimando uma boa defesa. Parece que falta mesmo são os homens como Montoro, Mário Covas, Richa e Motta para verbalizá-las. Falta coragem para mudar e voltar a ser o que foi. Em 2011, nos meses de março, abril e maio, o PSDB realizará suas convenções municipais, estaduais e nacional.

Espero que mais do que a troca de nomes nos órgãos dirigentes nas três instâncias, possamos ter um partido com um rumo, um partido que retoma bandeiras roubadas por outros, um partido que tenha orgulho e não vergonha de sua história. Um partido que, enfim, respeite o resultado das urnas nas últimas eleições tendo a coragem de fazer oposição. Afinal perdemos as eleições e as derrotas não deram aos vencedores a unanimidade da vontade popular. Foi assim no Brasil e também em Mato Grosso. CORAGEM PSDB!

Luiz Soares, tucano

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