O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, lamentou os fatos ocorridos durante a audiência pública ontem à noite, na Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Segundo ele, a manifestação seria uma das ações legais para que a comunidade decidisse se a escola seria transformada em unidade militar, sob gestão da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
Para a Seduc-MT, a proposta era transformar o ato em espaço de diálogo democrático, de forma civilizada e com responsabilidade. “Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula”.
“O que vimos foram cenas lamentáveis de provocação e desordem, coordenadas por pessoas ligadas ao Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público), com atitudes reprováveis”, ponderou o secretário.
Alan Porto considerou a manifestação, durante a audiência pública, desrespeitosa e ofensiva, e que tais atitudes de incitação a jovens estudantes, não representou a vontade da comunidade. “Vamos continuar com o propósito e a obrigação de transformar a Educação Pública de Mato Grosso com equidade e compromisso com a qualidade”.
Na opinião do secretário, pessoas ligadas ao sindicato deram “um péssimo exemplo”, o que levou a comunidade estudantil a uma perda irreparável. “Educação se faz com civilidade, transparência e com lucidez. Não será no grito ou com práticas violentas que vão interromper os avanços na Educação Pública no Estado de Mato Grosso”.
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