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Mato Grosso cresce e distribui renda

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Quase 13 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta entre 1995 e 2008, recuando de 43,4% para 28,8% as famílias com renda média de até meio salário mínimo, segundo pesquisa publicada esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

A mesma pesquisa indica que em Mato Grosso a redução da pobreza no mesmo período foi muito expressiva. Em 1995, 20,8% da população tinha renda média por membro da família igual ou inferior a um quarto do salário mínimo (R$ 127,50 em valores atualizados). Em 2008, apenas 8,9% das famílias mato-grossenses viviam nas mesmas condições de pobreza extrema. Portanto, 208 mil pessoas deixaram a miséria no período de 1995 a 2008.

Outra pesquisa desenvolvida pela Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAN), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística <http://www.ibge.gov.br/> (IBGE), demonstra que no período de 2003 a 2008 a redução da pobreza em Mato Grosso deu-se de forma ainda mais acentuada. Nesse período, a redução de pobres no Estado foi de 49%, saindo de 24,2% em 2002 para 12,4% em 2008. Isso significa que 277 mil pessoas deixaram a zona de miséria extrema num curto período de seis anos.

No período de 1995 a 2007 a economia de Mato Grosso teve um crescimento de 111,5%, segundo pesquisa já divulgada pelo IBGE. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu de R$ 20 bilhões em 2002 para R$ 55 bilhões em 2009.
Os dados demonstram cabalmente que a economia de nosso Estado cresce em ritmo chinês, ao mesmo tempo que promove a distribuição de renda e a consequente redução das desigualdades sociais.

Tiveram forte contribuição para a redução dos níveis de pobreza em Mato Grosso a renda do trabalho (67%), programas sociais dos Governos Estadual e Federal (17%), aumento de benefícios previdenciários e outras rendas (16%). A estabilidade econômica, controle da inflação e aumentos reais dados ao salário ao longo do período também tiveram importante colaboração.

Programas sociais executados pelo Governo do Estado, através de várias Secretarias, especialmente a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (SETECS), como qualificação técnica de mão-de-obra para inserção no mercado de trabalho e construção de habitações populares, tiveram importantíssimo papel na queda da desigualdade social.

A agregação de valor à nossa produção primária, pelo avanço da industrialização e do processamento de alimentos, vetores econômicos fundamentais, resultado da política de atração de investimentos por meio de programas de incentivos fiscais, completa o virtuoso ciclo de crescimento com distribuição de renda verificada em Mato Grosso.

O IPEA projeta que em 2016 o Brasil conclui a superação da miséria (pobreza extrema) e reduzirá para 4% a taxa de pobreza absoluta. Alerta, no entanto que "… para que essa projeção se torne realidade, os Estados terão de apresentar ritmos diferenciados de redução na miséria, uma vez que registram enorme assimetria nas taxas atuais de pobrezas extremas, como se pode observar entre Alagoas (32,3%) e Santa Catarina (2,8%)", diz o instituto em nota.

Pelas projeções do IPEA, Santa Catarina e Paraná serão os primeiros Estados da Federação a superar a miséria, já em 2012, seguidos de Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais, em 2013. Para o ano de 2014, poderá ser a vez de São Paulo e Mato Grosso superarem a pobreza extrema, assim como Tocantins, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, em 2015.

Mato grosso cumprirá suas metas de redução da pobreza antes mesmo do prazo limite estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que é 2016. É meta do atual governo erradicar a miséria extrema já em 2014. As condições para isso são dadas tanto pelas políticas sociais já executadas e as novas a serem implantadas, como também pelas oportunidades sociais e econômicas que serão criadas com o acelerado crescimento na casa de dois dígitos, sem falar no aumento de postos de trabalho e renda que proporcionarão as obras da Copa de 2014.

Portanto, o mito de que em Mato Grosso se concentra renda não se sustenta, haja vista, que os níveis de pobreza tanto absoluta quanta extrema estão bem abaixo da média nacional. Ademais, a atual administração estadual demonstra muita sensibilidade à questão da justiça social, conforme demonstram os incontestáveis dados do IPEA, uma das mais respeitadas instituições nacionais de pesquisas econômicas e sociais.

Os excelentes números da situação social em Mato Grosso não deixam dúvidas de que estamos no caminho certo, superando nossas dificuldades estruturais e enfrentando os desafios com soluções coletivas que refletem diretamente na melhoria da vida dos cidadãos. A vida da família mato-grossense melhorou com o aumento do emprego formal, do poder aquisitivo crescente e maior acesso a bens de consumo. Esse ciclo faz girar a "roda viva" do capital onde o comércio vende mais, a indústria produz mais e o povo consome mais.

Mato Grosso cresce economicamente e avança socialmente, distribuindo renda, ou seja, compartilhando suas riquezas e repartindo lucro social.

*Eder Moraes – secretário-Chefe da Casa Civil de Mato Grosso

 

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