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Por que um ideal partidário

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Não consigo esquecer da época em que partido político tinha como objetivo somente governar, o país, o estado ou o município. Havia somente dois partidos:  MDB e ARENA. Que siglas bonitas! Um era situação e o outro era oposição.
Não havia balaio de gatos onde todos se misturam. Se um estava no poder o outro fiscalizava. Se um fazia errado, o outro o derrubava nas eleições seguintes.

O povo não tinha que escolher justamente aqueles que já tinham sido descartados; os políticos que não agradavam a vontade do eleitor não tinham como forçar a opinião das pessoas, pois não podiam entrar numa outra sigla e se misturar com os futuros pretendentes dos votantes. Agora com essa política megapartidária, onde quem quiser pode criar um partido, sobra vaga para qualquer maracutaiador enfiar o nariz e se passar por salvador da pátria. Camaradas que foram escarrados duma sigla partidária, pelos eleitores, navegam para outra onde com qualquer micharia de votos consegue se eleger. É mais fácil e mais econômico comprar votos de um pequeno número de eleitores desavisados, e necessitados, do que fazer a cabeça de uma grande massa de estudantes que não são mais passados para trás, com promessas falsas e incumpríveis.

Se os famosos migrantes voam de um partido para outro, é porque percebem que lá com bem menos compromissos conseguem uma cadeira. E assim vão reforçando um partido que antes era totalmente desconhecido, e o transformam em siglas de renome nacional. Porque não fortalecem os partidos onde já estão, ás vezes, por muito tempo? Porque não lançam candidatos a presidente e a vice na mesma sigla?

Será que é proibido? Ou será que se não houver coligação entre duas ou mais siglas, a legenda enfraquece? Daí que o povo que fique com a banana, tendo de votar num candidato de um partido que lhe é interessante, e ao mesmo tempo eleger um candidato de outro partido que não condiz com seus ideais. Se não vejamos: quem sempre foi adepto do PMDB, que sempre brigou pela política desse partido, vai ter que engolir um ou candidata de outro partido, que sempre se posicionou contra as ideias dos antigos candidatos, como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves etc.

Vamos aceitar que nos imponham um Sarney, que já quase levou o país a falência? Vamos de novo eleger Fernando Collor de Melo que não só acabou com os descamisados, mas também com descalçados, desblusados, e… descuecados. Amigos é chegada a hora de o povo escolher bem, quem deve ser seu governante, se é que se consegue tal façanha, onde todos os lobos vestirão peles de ovelhas.

Cuidado com coligações, que só servirão para camuflar manobras politiqueiras, quando a corda apertar o pescoço desses ardilosos manipuladores de lei, ao invés de legislar e governar para um povo que sempre sofre com os descasos na saúde, na educação e na segurança publica! Vamos todos analisar o que cada um já mostrou de bom e sacramentar nas urnas em 2010 uma elite de homens compromissados com a honra do ser humano e com a grandeza do Brasil. 

Thiago de Lima é contabilista em Cuiabá

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